26 de janeiro de 2012

Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez

Em Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Márquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. O livro também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário. Prémio Nobel da Literatura em 1982, é actualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura Latino-Americana. Esta obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007, Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha.

Primeiro de tudo, eu preciso dizer que eu tinha feito uma resenha linda. Linda mesmo. Tudo o que eu senti ao ler o livro tinha virado palavras. E aí eu perdi. Então, escrevendo pela segunda vez... É difícil começar a falar de um livro que você amou muito e que se tornou um dos seus favoritos. “Cem anos de solidão” foi um desses.

Na minha edição tem uma árvore genealógica, que é bem importante para entender, porque a maioria dos personagens tem nomes muito parecidos. Mas, como diz o cara que me vendeu o livro, o legal é se perder na história, se deixar levar. O Gabriel García Marquez é genial e, nesse livro incrível – que eu já considero um clássicol, é – ele nos conta a história de uma família (ou, como ele mesmo diz, uma estirpe), os Buendía.

Macondo é uma vila no pântano de lugar-nenhum, cercada por nada – ou pelo menos é o que se pensa no começo do livro. De tempos em tempos, uma família de ciganos passa por lá, levando invenções e progressos feitos no mundo. José Arcadio Buendía e Ursula Iguarán são dois dos fundadores e pais de Heathcliff José Arcadio e Aureliano Buendía. O preterido, José Arcadio vai embora com os ciganos, enquanto Aureliano torna-se um general, ganha trinta e duas guerras e tem dezessete filhos com dezessete mulheres diferentes. E assim o livro segue, contando a história da família.

Só que os Buendía se estendem por cem anos, então Macondo é o palco para diversas tramas do primeiro ao último da estirpe, todas marcantes, lindas e com um final meio (ou, às vezes, totalmente) triste. Dessas, a que mais me marcou foi a de José Arcadio e Rebeca. Pouco depois que José Arcadio vai com os ciganos, Rebeca aparece à porta dos Buendía, com uma carta de caligrafia familiar pedindo para que cuidassem dela, que cresce então como filha de Ursula. Depois, José Arcadio volta para casa como um perfeito aventureiro, e os dois apaixonam-se. Quer dizer, como diz em certo trecho do livro, “[...] e rogavam que uma paixão tão desnaturada não fosse perturbar os mortos”.

É que, falando sério, a história deles é “O Morro dos ventos uivantes” demais para eu agüentar. O meu coração transborda só de pensar. Quero dizer, ele vai embora com ciganos; ela é adotada pelos Buendía, como Heathcliff foi pelos Earnshaw; e os dois, praticamente irmãos, acabam em um amor violento. Não vou falar mais ainda deles ou colocar milhares de quotes porque a paixão deles basicamente estende-se por três páginas, e eu amo cada linha dessas páginas.

Todas as histórias que contam em “Cem anos de solidão” são interligadas e o final é surpreendente. Dá para entender porque o Gabriel García Márquez ganhou o prêmio Nobel: o cara é genial. O livro é simplesmente maravilhoso, parece um redemoinho, e você não consegue largar dele nem por um instante. Tem quase quinhentas páginas e eu li em um dia, arrastada para dentro da história, sem querer parar. É simplesmente lindo.

E desculpem pela resenha meia-boca; eu juro que a primeira tinha ficado bem legal. Mas, para resumir, o livro é incrível, o Gabriel é incrível, e leiam. Sei lá, ela toda mexeu com o meu inconsciente de um jeito maluco. Tem tudo o que você imagina, e posto de um modo maduro e muito bem escrito: incesto (eu sei, mas eu amo), personagens fortes, homens estilo Walter Scott, guerras, paixões violentas, famílias complicadas, fantasmas e outras “superstições”, e até mesmo umas cenas mais... Bom.

Leiam, leiam, leiam *-*

Apenas Rebeca sucumbiu ao primeiro impacto. Na tarde em que o viu passar diante de seu dormitório pensou que Pietro Crespi era um janotinha melindroso perto daquele protomacho cuja respiração vulcânica era percebida na casa inteira. Buscava sua proximidade com qualquer pretexto. Em certa ocasião José Arcadio olhou para seu corpo com uma atenção descarada, e disse a ela: “Você é mulher demais, irmãzinha.” Rebeca perdeu o domínio de si mesma. [...] Passou noites em vela tirintando de febre, lutando contra o delírio, esperando até que a casa trepidasse com o regresso de José Arcadio ao amanhecer. Uma tarde, quando todos faziam a sesta, não resistiu mais e foi até o quarto dele.
Nota: ★★★★★
Páginas: 448
Editora: Record
30 de dezembro de 2011

Ganhei de natal: Miss Brontë, Juliet Gael


Charlotte Brontë passou a infância em pequena vila em Yorkshire, Inglaterra, criando com os irmãos histórias de um mundo imaginário. Anos mais tarde, usou a mesma inspiração para escrever célebres obras, entre elas a primorosa Jane Eyre. Mas, apesar do crescente sucesso e da aclamação da crítica, Charlotte almejava algo mais. Integrar-se à glamourosa Londres e conhecer celebridades do mundo literário não era suficiente para preencher o vazio que corroia sua alma. Miss Brontë: Um Romance é uma história envolvente e reveladora, que mostra o outro lado da família Brontë.

 Ganhei de Natal é uma "coluna casual" sobre os livros e filmes que eu e a Carol ganhamos de natal. Nesse caso, Antes que eu váMiss Brontë, Starcrossed José e Pilar (eu); e Anna e o Beijo Francês e Um verão que mudou a minha vida (Carol).

Pra ninguém é segredo o meu fascínio por "O Morro dos Ventos Uivantes" e sua autora, a sem grilhões Emily Brontë. Ok, sem grilhões é uma tradução péssima do original Chainless Soul, que é inclusive título de uma poesia autobiográfica e de uma biografia escrita por Katherin Frank. Assim, quando eu vi o título do livro, fiquei fora de mim. Mas aí eu li atrás e vi que o livro era sobre Charlotte, que das irmãs Brontë é quem eu menos gosto. Eu sei que ela é a favorita de praticamente todo mundo, mas eu a acho meio marketing demais, meio... publicidade. Prefiro a intensidade de Emily e a doçura de Anne.

Mas, ok, vamos lá. É sobre as Brontë, se passa em Haworth (cidade na qual se passa uma estória que estou escrevendo) e parece bom. Além disso, não é como se eu detestasse a Charlotte; aliás, até gostei muito dela no romance. Mas, preciso dizer, nem isso ofuscou o fato de que Emily, mesmo romanceada, ainda é encantadora e "rouba o holofote", pelo menos na minha concepção.

- Perguntei onde está Emily - gritou Charlotte.
- Deve tá nas colina - disse Tabby. - As flor começaru a disabrochá. A minina fica lá o dia todu quando podi. [...]
Ouviram a porta de trás se abrir. As unhas do cachorro tocando o chão produziam cliques seguidos pelos passos suaves de Emily.
- Emily - Charlotte chamou -, tire as botas antes de entrar na cozinha. E limpe as patas de Keeper. O chão está limpo.
Ouviram a voz de Emily falando carinhosamente com o cachorro e, um minuto depois, o grande e pesado cão de guarda entrou com ela. Emily trazia um grande ramalhete de ericas e tinha o rosto corado pelo vento. [...] Sua saia estava salpicada de lama e com a bainha úmida, sinal de que havia saltado por sobre diversas valetas e atoleiros.
Isso sem falar nas diversas citações de "O Morro dos Ventos Uivantes" - e na fala de Branwell, irmão das Brontë. Isso meio que me irritou. Emily escreveu aquela fala para Heathcliff amor da minha vida. E Juliet coloca simplesmente como se o irmão dela tivesse dito e, oh, ela achou uma grande ideia. Além do que, faz parecer uma enorme besteira, porque Branwell fala aquilo sobre Mrs. Robinson, mulher para a qual trabalhou e por quem está apaixonado. Todas as irmãs, no romance, acham aquilo besteira, e o que ele fala sobre ela, coisa de bêbado. Sei lá, quem sou eu para julgar? Pode ter sido assim. Mas eu não gostei e em nada referente à Emily isso transparece.

- Talvez encontre um marido cigano - Emily murmurou, sonhadora. - Alto, apaixonado e muito parecido com um herói de Walter Scott.
E ali em cima temos uma descrição de Heathcliff. No mais, nada me incomodou, a não ser o temperamento passivo, servil e obediente da protagonista. Agora que descarreguei minha frustração quanto a isso, vamos falar sobre Charlotte, que é a verdadeira heroína do livro. Charlotte, a mais velha das três meninas, acabou de voltar de Bruxelas com o sonho de abrir uma escola em Haworth. Arthur Bell Nicholls, um homem contra o liberalismo religioso e um tanto duro, mas que esconde uma alma sensível, chegou para ser pároco e ajudar o pai das Brontë, um reverendo. No começo, ela acha-o irritante e aborrecido; ele, entretanto, começa a se apaixonar por ela naquela primavera mesmo.

Mas tudo muda de cor quando Branwell, Emily e Anne falecem de tuberculose, deixando Charlotte sozinha para cuidar de seu pai. Ela, que já havia publicado Jane Eyre, agora publica Shirley, e o segredo de sua identidade é revelado. Antes, a pedido de Emily (que não queria ser reconhecida), as irmãs haviam adotado o pseudônimo de Currel, Ellis e Acton Bell. Arthur já não está mais apaixonado por uma delicada criaturinha que mal conhece; ele está apaixonado por uma escritora, uma mulher misteriosa e muito audaciosa que o encantara antes mesmo de saber seu verdadeiro nome.

É nesse novo modo de vida que "o mal estar que antes existia entre os dois dissipara-se". Charlotte agora é conhecida, respeitada, e ele apenas é um assistente de pároco. Entre viagens a Londres e pessoas ilustríssimas, amores não correspondidos e o medo da solidão, a estória é trilhada de modo suave e bonito.

Mais que um livro de amor e uma biografia romanceada, Miss Brontë é um livro sobre literatura, sobre o amor pela escrita e pela leitura, sobre conquistas e sonhos.

Detestaria ser governada por um homem. [Emily]
- Ah, eu gostaria, mas ele teria de possuir um bom coração sob a fachada viril. [Charlotte]
Nota: ★★★★☆
Editora: Larousse
Páginas: 399
25 de dezembro de 2011

Ganhei de natal: Antes que eu vá, Lauren Oliver

Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. ... Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.
 Ganhei de Natal é uma "coluna casual" sobre os livros e filmes que eu e a Carol ganhamos de natal. Nesse caso, Antes que eu vá, Miss Brontë, Starcrossed e José e Pilar (eu); e Anna e o Beijo Francês e Um verão que mudou a minha vida (Carol).

Quando fui ao aeroporto buscar minha tia, vi esse livro. Era o último exemplar, e parecia estar me chamando: "Vem, Nina, vem, me leva pra casa, me dá carinho, me compra, vai". E eu comprei. Tinha ouvido falar muito bem dele em alguns blogs, e realmente... Não me arrependi! Que amor, esse livro. É a primeira coisa que vou dizer: Antes que eu vá é muito amor.

A estória, como dá pra ver pelo resumo lá em cima, é sobre Samantha Kingston, uma menina popular, bonita, (um pouquinho) inteligente e que tem tudo o que qualquer garota pode sonhar. Suas melhores amigas são Lindsay - a mais popular, bonita e aparentemente má de todas -, Elody - a meio vadia que já transou com muitos caras, mas de bom coração e a mais bondosa - e Ally - um meio-termo de todas elas. A estória começa no Dia do Cupido, em que as pessoas recebem e mandam rosas. Quanto mais rosas você recebe, mais popular você é. O que acontece é que, naquela noite, Samantha planeja perder sua virginidade com seu namorado, Rob, que ela ama. Ou pensa que ama.

Entretanto, ao ser convidada para a festa de Kent, um babaca que usa chapéu coco e que era seu melhor amigo, tipo assim, no terceiro ano, Samantha vai para casa, virgem, acompanhada de suas três amigas bêbadas. De repente, algo acontece e o carro vira, fazendo com que Samantha morra instantaneamente. No dia seguinte, entretanto, ela acorda ensopada de suor na sua cama. O celular indica que ainda é sexta-feira. E ela vê-se obrigada a, estupefata, reviver aquele dia sete vezes.

No começo, ela está chocada, depois passa para a fase de fazer coisas que nunca faria se não estivesse "morta" (isso quando percebe o que diabos está acontecendo), e finalmente percebe que as coisas ruins que faz tem conseqüências e tenta consertar isso. Como Juliet, de quem elas zombam por ser sozinha e chamam de psicótica; Anna, uma menina do segundo ano que elas chamam de vadia sempre que podem; o professor de cálculo, a quem ela sempre "passa cantadas"; ou mesmo Kent que é fofo demais.

A parte incrível do livro é que Sam muda. Mas é uma mudança crível, uma coisa que acontece naturalmente. Em sete dias - técnicamente, um dia, revivido sete vezes - ela se torna uma menina melhor, que fará de tudo para impedir que uma pessoa muito afetada por elas sofra e tenha um triste fim. E os personagens, eles são todos humanos. Lindsay, por exemplo, que parece uma personagem super confiante, na verdade é a mais insegura delas. Eu gostei de ver essas coisas que a Sam passa ao perceber com o passar "dos dias".

“(…) ela não sabe que é a ultima vez (…) mas suponho que seja assim para a maioria das coisas na vida – o ultimo beijo, a ultima risada, a ultima xícara de café, o ultimo por do Sol, a ultima vez que você salta um borrifador de água ou toma uma casquinha de sorvete, ou põe a língua para fora para pegar flocos de neve. Você simplesmente não sabe.”
O livro é lindo, profundo, e mexe fundo com você. Como com Sábado a Noite (cuja resenha acho que vou postar ainda), eu ri, quase chorei, e simplesmente me apaixonei pela estória. Gostei muito mesmo da Sam, que a maioria das pessoas não gostou por ser - pelo menos no começo - egoísta e meio chatinha. Gostei dela exatamente por isso, por causa dos seus defeitos. Boom, é isso, no próximo "Essa Semana" do Letras de chá eu falo do blog. Quem sabe alguém leia. É o único lugar onde vou divulgar, acho. Um beijo, feliz natal e ótimo ano novo! <3

Nota: ★★★★★
Páginas: 368
Editora: Intrínseca
21 de dezembro de 2011

Desafio dos 26 Livros

Olááá zero pessoas! Bom, eu decidi que vou, sim, fazer "propaganda" disso daqui. Tentar conseguir leitores. Sei lá, eu fico vendo esses blogs de resenhas e parece tão legal, tão divertido! Mas não hoje. Hoje eu estou morrendo de preguiça e vou simplesmente postar o Desafio dos 50 26 livros! "Mas hein, o que é isso?" É um desafio que a cada dia (são 50) você coloca um livro para o tema proposto. Sim, eram para ser 50, um por dia. Mas eu acabei repetindo alguns e cortei religiosos (atéia) e auto-ajuda (detesto), então viraram 26. E eu desafio vocês (quem?) a fazerem seus 50 dias de livros aqui! ;3

Dia 1: Teu livro favorito ou o mais marcante 

Na fazenda chamada O Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. ~ O Morro dos Ventos Uivantes, que é no mínimo 50 vezes melhor que esse resumo e o grande amor da minha vida. <3  Resenha

 Outras aparições: Livro que tu te identifiques mais com o personagem (Heathcliff), livro que tu gostarias de participar da história, livro que teve um amor platônico pelo personagem (Heathcliff) e livro que tenha marcado a tua adolescência.


Dia 2: Livro que menos gostou 

Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen. ~ Crepúsculo, babydolls. Sei que provavelmente sou uma das únicas que o odeia, mas...

 Outras aparições: Livro que a maioria das pessoas amam e tu odeias e livro que não conseguisses ler de jeito nenhum, no caso de Amanhecer.


Dia 3: Clássico da literatura universal favorito 

Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso a casa, decide fazer um périplo adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. ~ O Apanhador no Campo de Centeio! Holden, minha terceira paixão literária, baby!

 Observações: Levando em consideração que Emily Brontë  já apareceu e Saramago aparece muito lá pra frente, fica o terceiro: “O Apanhador no Campo de Centeio” (J.D. Sallinger).
 Outras Aparições: Livro que tenha lido em outro idioma (“Catcher in the Rye”)

Dia 4: Chick-lit favorito 

Lucia tem uma vida monótona e previsível até vencer o concurso mais cobiçado do momento. Não apenas ganha uma viagem para Londres, como também um jantar com o ator inglês Richard Clevehouse. O que era sorte, entretanto, muda de cor. Richard, o belo ator de olhar sombrio, guarda um segredo: a vida de Lucia corre perigo. E ele fará de tudo para protegê-la, mesmo que, em troca, tenha de sofrer muito mais do que espera. Das certezas, apenas uma:  não há para onde fugir! ~ Estrela Píer, lindo lindo lindo.


Dia 5: Livro favorito de um escritor brasileiro 

Como em todas as obras de Clarice Lispector, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres é um ponto de vista feminino a respeito da vida. Lóri, na verdade, é a personagem central, enquanto Ulisses ocupa um papel secundário, mero referencial para os pensamentos e atitudes de Lóri. O livro conta, acima de tudo, a viagem empreendida por Lóri em busca de si própria e do prazer sem culpa. Uma viagem na qual Ulisses funciona como um farol, indicando onde estão os perigos e o caminho correto para a aprendizagem do amor e da vida. ~ Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, é claro. Minha Clarice não poderia ficar de fora <3

Dia 6: Melhor livro adaptado para o cinema 

Em uma vila italiana desolada pela guerra, uma jovem enfermeira fica para trás de seu comboio, especialmente para cuidar de um inglês muito ferido. Nesse tempo, conhece muitas outras pessoas, e com elas desenvolve uma relação cheia de sentimentos. ~ O Paciente Inglês, meu mais novo amor, meu filme favorito, em um resumo fajuto e podre <3 Oh, lembrem-se: Almásy pode pertencer a Katherine na história, mas na vida real somos casados. Vamos deixar quieto o fato de que eu o traio com o Heathcliff, de "O Morro dos Ventos Uivantes", que é ainda mais meu do que ele.     Resenha filme - Resenha livro

Dia 7: Romance policial favorito 

Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière deixa uma mensagem cifrada que apenas a criptógrafa Sophie Neveu e Robert Langdon, um simbologista, podem desvendar. Eles viram suspeitos e detetives enquanto tentam decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. ~ O Código da Vinci, meu livro de bolso por uns bons dois anos. Tenho de reler.

Dia 8: Romance histórico favorito 

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. ~ Orgulho e Preconceito, da Jane linda, não podia faltar... Muito menos o Mr. Darcy, oi :3



Dia 9: Livro favorito do seu escritor favorito 

Amo essa foto DEMAIS <3<3
Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O "Ensaio sobre a cegueira" é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. ~ Ensaio sobre a Cegueira, é CLARO! E, pra quem ainda não notou, José Saramago é meu escritor favorito. Aliás, ele é mais do que isso. Ele é meu exemplo, meu ídolo, um gênio da literatura, e tem aqueles momentos em que eu o acho incrivelmente fofo. Como na foto ali. AMO a cara que ele está fazendo, olha que fofura. Calei

 Outras Aparições: Melhor livro com tema distópico, livro escrito por um vencedor do prêmio Nobel e melhor livro de um escritor estrangeiro não americano/inglês.


Dia 10: Livro com a capa mais bonita 

Hemingway narra mais uma vez sua própria história em uma mistura entre ficção e experiência, contando os horrores da Primeira Guerra de um jovem americano que se alista pelo exército italiano. Seduzido por uma enfermeira, ele passa a transitar no universo cru e violento da guerra e na tentativa de fugir do restante do mundo nos braços de sua namorada. A tensão dos dois mundo vai em um crescente do início ao final, gerando um dos mais belos romances da chamada "geração perdida" do entreguerras. ~ Adeus às Armas, livro mais lindo do Hemingway. A capa feita pela Bertrand seduz, é linda e apaixonante. Sem mais.



Dia 11: Livro que tenha lido em um dia 

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento. ~ Os Treze Porquês, livro que eu li quando estava realmente mal e que me ajudou muito. Obrigada, Jay Asher, por ter escrito essa maravilha. É mais que um livro, é um porto seguro para quem acha que não tem nada e, no fim, tem tudo.

Dia 12: Livro favorito que tenha como personagem principal animais de qualquer espécie 

John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. ~ Eu e meu amor por cachorros não poderíamos deixar Marley & Eu de fora. *-*

Dia 13: Melhor saga/seqüência de livros 

1)   Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia. ~ A Mediadora, série que marcou minha pré-adolescência e é foda demais.
2)   Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através da Terra-média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder - a única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro. ~ O Senhor dos Anéis, a trilogia mais owned e foda do mundo.

          

É um empate, sim. E são duas “sagas” incríveis!

Dia 14: Melhor biografia 

Biografia de Clarice Lispector, escrita pelo norte-americano Benjamim Moser, a obra revela aspectos fundamentais na trajetória da escritora, desde a origem miserável e violenta na Ucrânia - para onde o autor viajou - ao reconhecimento internacional. A partir dessa pesquisa, Moser tece relações entre a vida e a obra da brasileira. ~ O delicado e profundo Clarice, de Benjamim Moser, com certeza.





Dia 15: Livro que tenha chorado do começo ao fim 

Na madrugada de 17 de julho de 1918, a família imperial russa é acordada às pressas e levada ao porão da casa Ipatiev, sua prisão em Ecaterimburgo. Em primeiro seguia o czar Nicolau II, com o filho Alexei no colo. Vinte e três degraus, um para cada ano de seu desastroso reinado, o separavam do destino coletivo da família. No abafado cômodo, um dos mais famosos e brutais assassinatos políticos da história ganharia contornos de um cruel banho de sangue. Após quase duas semanas aprisionado na industrial e bolchevique cidade dos Urais, Nicolau Alexandrovich Romanov se tornaria o último czar de todas as Rússias. Mas como teriam sido os últimos momentos da família? Apesar dos aspectos gerais do reinado de Nicolau serem conhecidos, pouco se sabe sobre esses seus dias finais. Desde o princípio distorcidos por uma rede sistemática de mentiras, confusões, lapsos e desinformações oficiais. Especialista em história russa, Helen Rappaport disseca os quatorze dias da prisão domiciliar dos Romanov [...] Seu assassinato, o início de uma orgia de terror e represálias sangrentas que caracterizaria a guerra civil russa. ~ Os Últimos dias dos Romanov, sem sombra de dúvidas. 

 Outras aparições: Melhor livro de não-ficção


Dia 16: Livro de terror favorito 

Essa é a história de Richard Mayhew, um jovem escocês que vive uma vida normal em Londres. Tem um bom emprego e vai se casar com a mulher ideal. Uma noite, porém, ele encontra na rua uma misteriosa garota ferida e decide socorrê-la. Depois disso, parecer ter se tornado invisível para todas as outras pessoas. As poucas que notam sua presença não conseguem lembrar exatamente quem ele é. Sem emprego, noiva ou apartamento, é como se Richard não existisse mais. Pelo menos não nessa Londres. Sim, porque existe uma outra - a Londres-de-Baixo. Constituída de uma espécie de labirinto subterrâneo, entre canais de esgoto e estações de metrô abandonadas, essa outra Londres é povoada por monstros, monges, assassinos, nobres, párias e decaídos - e é para lá que Richard vai. ~ Lugar Nenhum, coisa-linda-que-preciso-reler-mais-mil-vezes.

 Outras aparições: Primeiro livro que te lembras de ter lido capa-a-capa.

Dia 17: Melhor livro sobre guerra 

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. ~ A Menina que roubava Livros, sweetheart.

Dia 18: Livro que será lançado e mal podes esperar 
Ara Belafonte descobriu o inferno. Uma foto denuncia algo que a jornalista nunca poderia ter imaginado: o planeta em que vive possui dois lados. A verdade é aterradora, mas inevitável. Quando sua família morre, então, Ara se vê obrigada, por si mesma, a ir ao inferno. Uma viagem que significa muito: Ara procura por nada mais, nada menos, que o sentido da vida. O que aconteceu a sua família? Uma viagem que trará descobertas que ela nem pode imaginar. E nem você. ~ Apoteose: o outro lado, de Fábio Brust.

 Observação: Ok, eu adoro o Fabio Brust (de “Agora eu morro”) e ele escreveu esse outro livro – tem até book trailer e um site, clique aqui para entrar – que eu não faço a mínima idéia se já foi mandado para alguma editora ou não. Mas eu aguardo ansiosamente, porque parece muiiito bom.


Dia 19: Último livro comprado 

Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja". Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana. ~ As Intermitências da Morte, adivinha de quem? Do José Saramago lindo, hihi <3


Dia 20: Livro mais hot (picante) que já leu 

Um ódio transformado em paixão arrebatadora é a tônica deste romance imprevisível, porém fascinante, sobre a história de uma bela milionária americana que se envolve com um líder de guerrilheiros no México. ~ A Carícia do Vento foi um livro que eu comprei em um sebo, esperando tudo menos isso. Mas foi divertido KKKKKKKKKKKKK morri. Que vergonha.



Dia 21: Livro mais violento que já leu 

Gretchen Lowell, a Beleza Mortal, charmosa psicopata revelada em Coração Ferido, escapou da cadeia e das mãos de seu perseguidor Archie. Agora, voltou a matar. Ou será de fato ela a responsável por mais uma série de assassinatos cruéis? Depois de capturar e torturar o policial Archie Sheridan em Coração Ferido e viver um interlúdio quase romântico com ele em Coração Apaixonado, a psicopata de beleza tão impressionante quanto sua inteligência tem agora o esperado encontro final com seu oponente. Mas, antes disso, Archie e a polícia de Portland terão de desvendar um aspecto inédito e horripilante do caso. A Beleza Mortal, por mais perigosa e perversa que seja, tornou-se uma celebridade. E, num mundo em que a fama é tão cobiçada, estar constantemente na mídia faz dela uma pessoa admirada. E fãs, como se sabe, tendem a copiar seus ídolos. Mas estaria este séquito doentio agindo inteiramente por conta própria? Ou a manipuladora Gretchen pode ainda ter algumas cartas na manga? ~ Coração Maligno quase me fez vomitar em algumas passagens. É uma ótima história, mas perturbadora pra caralhx às vezes.     Resenha

Dia 22: Livro que leu por indicação e não se arrependeu 

Samuel vive fechado na solidão de seu apartamento, do qual só sai para dar aulas. Mas esse mundo isolado que construiu começa a desabar no dia em que um gato aparece à sua porta. O felino levará Samuel até Titus, um redator que lhe ensinará instimáveis lições de vida, que o leva a reencontrar Gabriela, um amor de infância. É o início de uma aventura de revelações surpreendentes. ~ Amor em Minúscula é o livro mais fofo que você jamais lerá, juro.


Dia 23: Livro que leu por indicação e se arrependeu 

Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém que valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Sword & Cross, Luce foi escondida por seu namorado que é um anjo amaldiçoado, Daniel, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela estará segura aqui, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola a Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais a Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se a Luce era para estar realmente com outra pessoa? ~ Tormenta, indicado pela minha amada Ana Carolina.

Dia 24: Livro escrito por um ganhador do prêmio Jabuti 
Ao concluir a autobiografia romanceada "O Ginógrafo", a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, "gênio", nas palavras do sócio, que o explora na "agência cultural" que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar "alta literatura". Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, "segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita". ~ Budapeste, de Chico Buarque, próximo da minha lista de leitura *-*


Dia 25: Livro que mais te decepcionou 

Na pequena cidade de Moonville, Aprilynne Hills é conhecida como a rebelde do orfanato Joy Lenz. Sua vida se resume em quebrar regras e aceitar desafios. Após perder uma aposta de sua inimiga Angelique, tudo toma um rumo inesperado. Encontrar uma garota morta em um lago e começar a ter alucinações não estava em seus planos. Descobrindo poderes que nunca imaginou ter, April contará com a ajuda de poucos para resolver um mistério que envolve até deuses do antigo Egito. ~ Sete Vidas, eu sei. Aquele que todos amam. Não é que eu tenha achado o livro ruim, é que realmente me decepcionou. Se é pra eu ser sincera, serei. Esperava muito, MUITO mesmo. E acabou que não era isso tudo. Mas é um livro bom, sim (:


Dia 26: Livro que enrolou pra ler e depois não conseguia largar 

Um romance épico, cujo pano de fundo são as guerras do ópio na China e no Extremo Oriente no século XIX. Ele narra a jornada do navio Ibis, uma embarcação inglesa que se envolve no perigoso comércio do ópio com a China, e sua inusitada tripulação, formada por oficiais ingleses, um americano mestiço, escravos libertos, fugitivos e condenados - cada qual com suas ambições e seus dramas pessoais. Ghosh descreve desde as dificuldades dos plantadores de papoula na Índia - com sua tradição e seus amores proibidos - até as lutas e os desejos dos inusitados tripulantes do Íbis. Mar de Papoulas transporta o leitor a uma aventura histórica de grandes proporções, digna dos clássicos da literatura no século XIX. Primeiro livro de uma trilogia, é uma obra grandiosa, de personagens cativantes. ~ Mar de Papoulas, coisa lindinha. Aguardo o próximo!        Resenha


 Outras aparições: Melhor romance Oriental.